9.1.09

mergulho

Queridos!
esse é meu primeiro desenho do ano.
não tem exatamente nada a ver com o filme,
diretamente
mas...
como agora sou a mulher monga , me vejo demais nos animais.
Encontrei muitos na minha viagem.
Esse cão, eu vi morrer, vi morrer no mar
serenamente na beira do mar.
será que é mesmo pra ele (MAR )que se volta ,
quando nele se mergulha e apaixona.

Tenho visitado o blog,
e mirado o mundo pelo prisma das doideiras onde devemos mergulhar,

mas essas doideiras,
são um desejo profundo , vertiginoso, de encontro
encontro.
Isso me cabe
me coube
achar no meio de todo o carnaval a carne.
carne quer dizer:
espírito E CORPO.
respirando um no outro.
o que nos leva a achar no outro o que há de ser ressucitado em nós?
e por que é na paixão q se renasce?
e por que pela paixão se morre?
e por que essa necessidade profunda de ir aonde ninguém foi?
qual é a profundidade de nosso afundado ?
hoje,
a dez dias de um novo ano,
esse ano que está na poesia postada,
ano que não começou nem nos fogos da meia-noite,
nem nos abraços desejosos de mudança,
mas no interno,
no que queremos de novo ou antigo re vivido em nós.
Digo:
quero fazer um filme
que vá mais fundo que o pó nas narinas,
que o sangue nas veias,
que os sonhos na alma,
eu quero
fazer um filme como os filmes q vi e que me transtornaram.

Zé Celso, com quem passei o ano ,me fez um pedido:

pedir a Jura

que nossas filmagens de carnaval misturem
as massas, destruam os limites dos blocos,
tremam a terra.
pediu pra irmos a um desses shows aos quais se assiste olhando pra frente, e provocarmos a gira
A
R G
I I
G R
A

A GIR A GIR AGIR A GIRAGIRAGIR A GIRAGIR A GIRA
JURA

eu adorei,
quero por fogo em tudo
pra gozar morrendo no mar.
amorrrrrrrrrrrr
syl

Nenhum comentário:

Postar um comentário