22.1.09
Faraóóóó´Egito uma vestia para o personagem
A imagem que o grande público tem, geralmente, dos faraós, vem, em grande parte, daquela que nos é dada pelas grandes produções cinematográficas (pepluns) de Hollywood - os chamados filmes bíblicos dos anos cinquenta do século XX, onde o Faraó aparece como um monarca todo poderoso que governa de modo absoluto, rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de escravos a construir monumentos em sua honra (como nos filmes Land of the Pharaohs(A Terra dos Faraós de Howard Hawks, 1955) ou em The Ten Commandments ("Os Dez Mandamentos" de Cecil B. DeMille, 1956).
Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, déspotas - a ideia da monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios - a verdade é que este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das pirâmides de Gizé, ao poeta místico Akhenaton, passando pelo lendário Ramsés II, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais importantes civilizações humanas.
Mais que um simples rei, o faraó era também o administrador máximo, o chefe do exército, o primeiro magistrado e o sacerdote supremo do Egito (sendo-lhe, mesmo, atribuído caráter divino).
Em muitos casos, cabia ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. Na prática era frequente que delegasse a execução das suas decisões a uma corte composta essencialmente por:
Escribas, que registavam os decretos, as transacções comerciais e o resultado das colheitas, funcionando como oficiais administrativos e burocracia de Estado.
Generais dos exércitos e outros oficiais militares, que organizavam as campanhas das guerras que o Faraó pretendesse empreender;
Um Tjati (Vizir), que funcionava como primeiro-ministro, e auxiliava o faraó nas mais variadas funções, da justiça as campanhas militares.
E quanto mais os Faraós fortaleciam seu poder, mais recursos canalizavam para construção de seus túmulos e estas construções eram feitas em boa parte na época das cheias do Nilo.O Egipto tornou-se numa província de Roma, sob a soberania de César Augusto, em 30 a.C., até 395. Desta data até 642, fez parte do Império Bizantino. É, depois, conquistado pelos muçulmanos.
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ResponderExcluirTUDO SEMPRE INTERLIGADO...
ResponderExcluir** O Minotauro foi originariamente o aspecto noturno, sombrio e terrível de uma antiga representação EGITO-CRETENSE do DEUS-SOL ENCARNADO e rei divino. Encarnação da dualidade da natureza humana (corpo-matéria e espírito-alma), é também a imagem do monstro-tirano ávido das prerrogativas insaciáveis do "meu" e do "eu", o símbolo do desenvolvimento abusivo do ego, que é "uma maldição para ele próprio e para a sociedade em que ele vive...". Atitude que pode provocar desastres na esfera pessoal do indivíduo e no "escalão do mundo". O combate de Teseu e do Minotauro representa, como todos os combates míticos, a luta entre o bem e o mal, a vitória sobre o aspecto negativo da personalidade.